sábado, 27 de fevereiro de 2016

Mais uma parceria - Blog Leituras Plus


   Como sempre ando bisbilhotando blogs alheios e propondo parcerias, descobri o Leituras Plus ao pesquisar sobre resenhas do livro de Valéria Martins, A Matéria dos Sonhos. Percebi que a mantenedora do blog, Paty OBS, também é baiana e mantive minha baianidade escondida para não gerar algum tipo de privilégio, deixei que ela descobrisse.

   Ela descobriu, se interessou pelas minhas obras e então surgiram propostas para participar de uma semana literária em seu blog, resenhas, parceria e um desafio literário. Em breve teremos mais resenhas, entrevistas e outras coisas mais que o blog Leituras Plus estará realizando com essa nossa parceria.

   Aguardem, novidades virão por aí...

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Pausa para a leitura - Para ser Escritor de Charles Kiefer



Título: Para ser Escritor
Autor: Charles Kiefer
Editora: Leya
Ano: 2010

Não avaliado




Sinopse:

Um livro que desvenda o processo criativo da escrita e orienta o leitor sobre como realizar o seu sonho de se tornar escritor.

   Tenho que reconhecer, não estou plenamente amadurecido para ler esse livro por inteiro. Não posso desmerecer o autor e a linguagem utilizada no livro, que é muitas vezes difícil de ser compreendida. Vi muitos comentários negativos no Skoob, a avaliação lá embaixo e só fiquei curioso por que vi este livro no blog Tomo Literário, o título desperta o interesse de quem ingressou no mundo da literatura como escritor e deseja adquirir algo mais para se aprimorar.

   Eu já imaginava que não seria um livro traçando os passos principais para alguém se tornar escritor ou até mesmo conter exercícios a serem feitos para que sejamos testados se temos a capacidade de escrever ou não. Ser escritor está muito além do que pode ser teorizado. Uma pessoa capaz de contar uma história bem elaborada pode ser escritor se assim conseguir transpor seus pensamentos para uma folha de papel.

   Existe no livro algumas passagens que ajudam em nossas definições, por exemplo o que diferencia um escritor de um autor, as diferenças entre crônicas e contos, é feita uma análise sobre os autores iniciantes e sua auto-estima elevada nas publicações iniciais, a necessidade de revisar, rever tudo aquilo que escrevemos e não ficarmos endeusando nossas próprias publicações, ou seja, o ego elevado.

   Num de seus capítulos, o autor mostra uma realidade sobre o que escrevemos e achamos original, inusitado, mas que na verdade alguém num passado remoto já escreveu algo bastante parecido. Comenta também sobre plágios. Mas tem momentos do livro que fui incapaz de compreender exatamente o que Charles Kiefer quis passar e isso foi decepcionante para mim, quem sabe daqui mais algumas décadas eu seja capaz de compreender.

   Quem adquirir um exemplar não deve criar a expectativa de que sairá com uma receita pronta para fazer um livro, como muitos devem ter pensado quando avaliaram negativamente o livro no skoob. Tampouco se tornará um escritor melhor, imagino eu, pois tudo dependerá da receptividade daquilo que está sendo escrito e para qual público alvo se quer alcançar. Se não tem público, não se tem avaliação.

   Se mais alguém leu e quer comentar, por favor o faça!

   Até a próxima!


quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

A capa já está pronta de Chapada - Volume II


   Pois é minha gente! Enquanto estou fazendo a revisão do livro, minha esposa decidiu dar uma ajuda e produziu a capa da continuação do livro Chapada. O subtítulo ficou definido como "A Consolidação do Amor". Em breve o livro estará nas principais livrarias que vendem e-books.


   Eu gostei da produção, dei algumas sugestões para que se chegasse à esse resultado, mas todo o trabalho foi dela, de Eva Costa. Enfim, para quem não leu ainda o primeiro volume, se adiante para não perder a continuação.

   Até a próxima!

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Concluindo o segundo volume de Chapada


   Nesse último fim de semana (21/02/16) encerrei o segundo volume da continuação de Chapada. Seria simples sua publicação se não existissem outras etapas a serem concluídas. Já escrevo no formato A5, utilizo o estilo personalizado para identificar os títulos e isso automatiza a criação do índice, já deixo a quantidade de páginas para contracapa, dedicatória e índice, coisas desse tipo. Mas o que falta?

   Além do corretor ortográfico automático do Word, eu leio e releio o livro pelo menos duas vezes antes de ter a certeza de publicá-lo. Na primeira leitura eu tenho que me apaixonar pelo que escrevi, parece até meio narcisista isso, mas sem alguém para revisar minhas obras tenho que ser meu próprio crítico. Nessa fase procuro por erros gramaticais, tempos verbais, ortográficos e procuro me identificar com o que escrevi. Por vezes passo direto por algum parágrafo ou página quando não consigo corrigir ou entender aquilo que está escrito.

   Na releitura, eu procuro me desapegar da minha identidade com o livro e começo a verificar a parte da temporalidade da história, as correlações com os personagens e se algo que foi escrito lá atrás não está em conflito com o que está mais adiante. Quando chego naqueles trechos que não consegui corrigir, se ainda estiver causando uma má impressão, eu paro e dou atenção especial para dar uma forma mais apresentável.

   Depois disso eu configuro o modo tradicional de iniciar os capítulos pelas páginas ímpares, verifico a possibilidade de inserir alguma imagem, se é necessário inserir ou retirar alguma nota de rodapé, coisas assim. É claro que podem existir alguns erros, de digitação ou gramatical principalmente, mas tenho visto que eles são toleráveis e estão dentro de uma margem aceitável de erro. Se encontrar algum em uma de minhas obras, por favor me avise que corrijo de imediato.

   Livro concluído, falta apenas a capa e inseri-lo nos principais meios de divulgação gratuita.

   Até a próxima!

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Sessão NETFLIX - Querida, Encolhi as Crianças (1989)






Dirigido por: Joe Johnston
Atores: Rick Moranis, Jared Rushton, Marcia Strassman, etc.
Gênero: Comédia
Nacionalidade: EUA



   Ontem foi um dia atípico para mim e minha filha, tive que pegá-la após o almoço na escola e já em casa, assim que terminou de fazer sua atividade (para mim era dever de casa), ela preferiu ficar fazendo "arte" com um rolo de papel toalha vazio e uma tesoura. Há muito tempo eu queria assistir com ela esse filme, filmado em 1989, portanto há praticamente 27 anos atrás e que eu assisti por muitas vezes na sessão da tarde.

   Sinopse:
O cientista Wayne Szalinski (Rick Moranis) tem como resultado de uma má experiência o encolhimento acidental dos seus dois filhos adolescentes. Além deles, também encolhe sem querer dois meninos da vizinhança, e todos ficam do tamanho de insetos. Agora os adolescentes vão ter que enfrentar diversos problemas por serem tão pequenos, enquanto o pai procura por eles, e também por uma solução.
   Após Wayne obter insucesso com sua máquina encolhedora de partículas, um acidente ocorre após uma criança da casa vizinha acertar a janela do sótão com uma bola de basebol e a mesma ligar a máquina e parar entre o feixe de laser e a lente encolhedora. Junto com o irmão, as crianças sobem para recuperar a bola e acidentalmente são encolhidas.

   Eu tenho a certeza que para a imaginação de uma criança não há importância com os efeitos especiais, que nesse filme em muitos momentos surpreendem por que atualmente vimos muito mais facilmente edições gráficas feitas por computador do que verdadeiros artistas que se esforçam ao máximo para transformar um efeito no mais próximo do real possível.

   É de se esperar, portanto, que em determinados momentos alguns efeitos não tragam mais aquela sensação de realidade para nós adultos, mas para a criança é outra coisa. Voltando ao filme, dr. Wayne retorna à sua casa após sua tentativa de obter financiamento para sua máquina fracassar. Ele não se atenta que dois sofás foram encolhidos e ainda acreditando que sua máquina encolhedora não funciona, decide quebrá-la. Após isso, ele acaba juntando o lixo e aspirando o chão fazendo com que seus filhos e dos vizinhos fossem sugados para um saco que é jogado na calçada da rua para ser recolhido.

   As crianças então conseguem sair do saco e enfrentam uma aventura numa "floresta" imensa que é o trajeto do percurso até a casa de dr. Wayne, se deparando com formigas, abelhas, escorpião e até mesmo uma chuva de bombas de gotas d'água expelidas pelo irrigador do jardim. Ao mesmo tempo, dr. Wayne se dá conta que de alguma forma a máquina encolhedora funcionou e fez com que seus filhos ficassem pequenos demais e vai à procura deles para reverter o encolhimento.

   Para quem gosta de comédia e filmes infantis, vale à pena assistir Querida, Encolhi as Crianças, que apesar de ter sido filmado em 1989 e possuir alguns efeitos visuais, digamos, rústicos, não faz perder a graça da história.

   Até a próxima!

sábado, 13 de fevereiro de 2016

Pausa para a leitura - A Matéria dos Sonhos




Título: A Matéria dos Sonhos - Uma viagem para um novo início
Autora: Valéria Martins
Quantidade de páginas: 290
Onde encontrar: Amazon
Avaliação Skoob: 4,6 
Total de 11 avaliações até o fechamento deste post
Total de resenhas no Skoob: 5


   Sinopse do livro:
Jovem rica e mimada, Mariana sofre uma imensa decepção amorosa às vésperas do casamento e cai em depressão. Seu irmão aventureiro a incentiva a empreender uma viagem a Chapada Diamantina, na Bahia, a fim de espairecer e encontrar um novo rumo. Lá ela se depara com paisagens belíssimas, conhece um modo de vida bem diferente do que estava acostumava, envolve-se com o guia turístico Alex e desfruta a verdadeira amizade com Claudia, menina maluquinha a quem o destino a uniu para sempre.
  Bianca, do blog Epílogos e Finais, se tornou mais uma parceira para ler um de meus livros, Chapada - A Descoberta de uma Paixão e ao inserir em sua página que o leria em breve, fez o anúncio em conjunto com uma autora parceira, Valéria Martins e seu livro A Matéria dos Sonhos. Ao ler a sinopse, percebi que houve uma grande coincidência ou até mesmo a intenção de comparar dois livros que possuem em sua história o cenário da Chapada da Diamantina.

   Além de Epílogos e Finais que resenhará o livro A Matéria dos Sonhos, podemos ver que já há uma quantidade razoável de resenhas no Skoob e se pesquisar encontraremos mais outras em diversos blogs sobre leitura com uma avaliação superior à nota 4,0.

   Fisicamente o livro possui 290 páginas aproximadamente e se não fosse uma boa leitura eu não teria devorado em menos de dois dias. Antes eu vinha numa leitura lenta do livro Para ser Escritor, de Charles Kiefer, o qual adquiri para tentar absorver um pouco de conhecimento que a obra poderia me fornecer. Num dos capítulos de Kiefer  ele comenta que a maioria dos autores não costumam ler obras de seus colegas e então me cedi à oportunidade de parar um pouco para apreciar uma boa leitura.

   Por um lado foi muito importante essa parada, perceber que Chapada possui um laço em comum entre o meu livro e o de Valéria Martins, porém com locações e abordagens diferentes. A formação dos personagens também é, como eles foram descritos pela autora logo no início, reproduzindo a fisionomia de Mariana, seu modo de viver e de se relacionar, as condições sociais das famílias e o status do que representaria o casamento para ambos. Isso traz a originalidade para cada título e o de Valéria Martins possui um público alvo bastante feminino que procura romances daqueles que é sonhado e muitas vezes ainda não alcançado. Já o meu ainda não sei definir, possui uma realidade implícita na leitura que muitas vezes pode não parecer romance, exceto quando os personagens se aproximam.

   Encontrei mais um ponto em comum além do cenário: o conflito social, amar alguém que não faz parte de sua vida social e saber que trazê-la para si ou continuar no mundo dela seria algo impossível. Porém, no meu caso esse conflito permanece em desenvolvimento no segundo volume de Chapada e não há previsão de que terá o mesmo fim.

   Não irei resenhar o livro por não estar em condições técnicas ainda de tecer comentários específicos do livro. Eu leio muitas vezes abstraindo (mas que zorra é isso?). Fico lendo e imaginando as cenas como num filme, fico passando os detalhes de um personagem e imaginando qual atriz se encaixaria perfeitamente no papel e ao mesmo tempo fico procurando alternativas para os caminhos dados pela autora. Muitas vezes tenho que retornar parágrafos ou folhas inteiras por estar lendo uma coisa e criando uma imaginação de outra, fugindo completamente da leitura. Não me prendo a parágrafos e trechos, encontrei alguns muito interessantes que deveria ter marcado para citar aqui, mas acabei passando direto e não tenho condições de encontrá-los se não ler o livro por inteiro novamente.

   Como ainda possuo projetos de livros pendentes, infelizmente não dará para reler o livro, o que vale muito à pena, encontrar detalhes perdidos por entre as linhas deixadas pela autora. Tenho ainda o de Kiefer para concluir também e esse blog para dar prosseguimento.

   Nos vemos na próxima! Até mais!

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Sessão Cinema - Deadpool




Dirigido por Tim Miller
Atores: Ryan Reynolds, Morena Baccarin, etc.
Gênero: Ação, Aventura, Comédia
Nacionalidade: EUA / Canadá
Avaliação adorocinema: 4,5
Nossa avaliação: 4,0/5



Ex-militar e mercenário, Wade Wilson (Ryan Reynolds) é diagnosticado com câncer em estado terminal, porém encontra uma possibilidade de cura em uma sinistra experiência científica. Recuperado, com poderes e um incomum senso de humor, ele torna-se Deadpool e busca vingança contra o homem que destruiu sua vida.

   Deadpool definitivamente não é um filme recomendado para menores de 18 anos, não por conta das cenas de violência que todo mundo vê em qualquer jornal, mas sim pelas conotações sexuais, embora tenha muito adolescente de 16 anos que já viu algo mais bizarro que no próprio filme.

   O filme não se vale apenas do humor negro, se vale de qualquer tipo de piada, desde decapitar uma cabeça e utilizá-la como uma bola para ser chutada diretamente em outro inimigo até uma cena de sexo com sua amada simulando inversão. Hã???? Inversão? Basta por a mente para imaginar que os papéis se invertem na cama e a mulher assume o papel masculino e utiliza uma prótese presa a um cinto para, digamos, mostrar literalmente ao homem o que é tomar no c*.

   Existem referências do filme a participação de Ryan Reynolds como Lanterna Verde e até mesmo como o primeiro Deadpool em Wolwerine, o primeiro filme. Wade Wilson (Ryan) não perde a piada em qualquer instante do filme. As cenas de ação foram bem coreografadas e fica até a dúvida com um ex-mercenário domina a arte de luta com espadas e artes marciais? Mas enfim, somente a Marvel para explicar bem isso, ou até mesmo, as inúmeras edições de HQ que saíram e nunca li.

   É um filme que vale muito à pena ser assistido no cinema. Na sessão que estivemos a sala estava cheia com bons momentos de gargalhadas e tem que esperar o filme por completo para assistir a um teaser completamente divertido. Por ser irreverente já basta como bom filme de ação.

  É isso aí, se falar demais estraga.
  Abraços!

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Parceria - Epílogos e Finais

 
   Mais um fruto da minha persistência em promover parcerias com blogs e bookaholics que estejam interessados em ler uma de minhas obras ou até mesmo todas. Bianca, do blog Epílogos e Finais, é a mais nova parceira literária. Ela se interessou pelo livro Chapada - A Descoberta de uma Paixão e em breve teremos uma nova resenha para divulgar.

   Curiosamente descobri que a autora Valéria Martins, que também estabeleceu parceria com o blog Epílogos e Finais, publicou o livro A Matéria dos Sonhos tendo como cenário a Chapada Diamantina. Ou seja, coincidências ou não, Bianca terá a oportunidade de ler dois livros descrevendo o mesmo local, porém com histórias distintas.

 Em breve teremos mais novidades, enquanto isso, aproveitem para acessar o blog Epílogos e Finais para ler mais sobre essa parceria, curtir e fazer comentários.

Sessão NETFLIX - Magia Além das Palavras: A História de J. K. Rowling





Lançamento: 2011
Onde encontrar: NETFLIX
Gênero: Biográfico (biografia não autorizada)
Origem: EUA
Nossa avaliação: 3,5/5






   O maior interesse em assistir esse filme foi conhecer um pouco da escritora britânica que fez o maior sucesso ao escrever a história sobre o bruxo, Harry Potter, que se tornou mais famoso que Merlim, Malévola ou qualquer outro que represente a classe da magia. Por ser uma biografia não autorizada fica a dúvida se a história relata fatos verídicos da autora ou se é meramente ficcional.

   O que achei ruim foi a parte inicial do filme, não a história em si, mas as tomadas de cenas e a velocidade como se desenvolveu a história desde J.K. criança brincando de bruxos, escrevendo os primeiros textos como uma aspirante a escritora mirim até o início do drama de sua vida como mulher casada com um português que fica desempregado e com um filho recém-nascido.

   No meio dessa história inicial é possível presenciar o conflito de qualquer um que deseja se tornar escritor: a família (nesse caso o pai de J.K.) cobrando por uma formação que ao menos venha oferecer renda suficiente para o próprio sustento e o desejo de realizar o sonho como escritora, que nesse caso, J.K. sonhava com o ingresso na universidade de Oxford.

   Entre trabalhos, cuidar da filha, se separar do marido bêbado e seguir uma vida bem restrita financeiramente, chegando a se envergonhar do ponto a que chegou, J.K. escrevia alguns rascunhos do que se tornaria a série mais famosa sobre bruxos. Quando ela decide que chegou a hora de publicar seu livro, procura entre vários agentes literários disponíveis algum que acredite em sua obra.

   O importante nessa etapa é um recado do próprio agente literário: não abandonar o emprego acreditando que iria lucrar com a venda de livros. Entre as etapas de produção, diagramação, início das vendas demorou em torno de um ano e o agente não se contentava que o livro ficasse restrito ao Reino Unido, ele foi buscar editoras interessadas nos Estados Unidos e daí já sabemos o sucesso que as obras de J. K. Rowling se tornou.

   A segunda metade do filme compensou a primeira parte, que passou de uma forma muito rápida e sem tanto encanto. A partir do início do drama o filme ficou bom e digamos que de 1:30h de duração, salvaram-se 40 minutos.

   Um dado estatístico que foi passado no final é que os livros de Harry Potter venderam mais de 400 milhões de cópias. Se computássemos um valor simbólico de um dólar de direito autoral por livro, J. K. Rowling embolsou nada menos de U$$400 milhões só com as versões impressas. Imaginem o que ela continua ganhando com os filmes e todos os brinquedos, jogos de videogame, etc. que utilizam Harry Potter.

   Enfim, biografia autorizada ou não, pode-se dizer que J. K. Rowling conseguiu encontrar as pessoas certas e ter a história certa para conseguir esse sucesso todo e é nisso que venho trilhando, fazendo um paralelo à minha iniciativa como autor. Acredito muito nas obras que venho publicando e aguardo o momento certo para que elas venham trilhar um caminho de sucesso.

   Abraços a todos!

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Resenha do livro Ambiguidade pelo blog Meu Mundo, Meu Estilo






Ambiguidade - Quando um dom se torna conflitante
Resenha feita pela leitora: Jéssica Melo
Blog: Meu Mundo, Meu Estilo
Link para a resenha: Ambiguidade
Avaliação da leitora: 4/5



   É grande a minha satisfação ao ver a resenha de Jéssica, Ambiguidade é um livro grande e por si só assusta pela quantidade de páginas (551 no formato impresso). Quando revisei, levei mais que uma semana para lê-lo por completo. É o meu livro de entrada no mundo literário, lançado no final de junho de 2015, portanto, aproximadamente sete meses após (um número cabalístico), eis que surge a primeira resenha oficial.

  Já tive a oportunidade de receber outras avaliações, de amigos que também leram e gostaram, porém, não possuem blogs ou perfis em redes sociais para comentar nesse mundo virtual. A avaliação de Jéssica reforça o que eu já esperava, que Ambiguidade é um bom livro para ser lido. Apesar da narrativa descritiva, o que torna a leitura um pouco lenta, isso não o torna desagradável como a própria blogueira comentou:

A escrita do autor por ser bem descritivas em algumas parte tornam a leitura um pouco lenta e as vezes cansativa, mas o esforço para conclui-la vale a pena pois a cada novo capitulo somos presenteados comdiversas reflexões sobre preconceitos, modo de vida e religião.
  Eu pretendia criar um ambiente dramático, um romance bem meloso, porém, por mais que o fizesse ficaria em segundo plano como aconteceu. Há uma relação muito íntima entre Josias, o protagonista da história, e Ana, uma garota que ele o conheceu no ônibus e o acaso o fez se encontrarem. O principal foco do livro está na religiosidade, como um ser humano pode lidar com um dom e ao mesmo tempo querer seguir com sua vida normal? Sem me aprofundar em determinada religião, consegui fazer com que meu personagem principal permeasse pelas principais crenças e isso foi um ponto positivo avaliado por Jéssica:

Mesmo a religiosidade sendo bem presente durante a leitura não chega a ser algo incomodo e também não foca em apenas uma religião, trazendo assim um contexto mais amplo.
  Não deixem de ler a resenha de Jéssica, aproveitem para curtir e comentar por lá também. E se o livro for de sua predileção, por que não comprar? A versão digital (pdf ou epub) eu posso disponibilizar de forma gratuita.

   Abraços e até mais!

Clube de Autores - descontos de até 25% nos livros impressos


   Bom dia a todos! O Clube de Autores mais uma vez abriu a oportunidade para que os leitores comprem livros impressos com descontos de até 25%, no período de 10 a 16 de fevereiro de 2015.
   
   Acessem o link: Clube de Autores

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

Sessão NETFLIX - Mãos Talentosas - A História de Ben Carson


Lançamento: desconhecido
Onde encontrar: NETFLIX
Gênero: Drama, biografia
Nacionalidade: EUA
Ator: Cuba Gooding Jr.
Nossa avaliação: 4,5/5





   O filme se inicia com uma proposta para o neuropediatra Benjamim Carson realizar uma cirurgia de alta complexidade em gêmeos que nasceram ligados pelo crânio. Sua história então é contata desde o princípio, sua mãe se esforçava ao máximo para que os filhos estudassem e tivessem um futuro diferente do dela, abandonada por um marido adúltero, analfabeta e encarando trabalhos domésticos para sustentar os dois filhos.

   O esforço não foi em vão, os filhos começaram a tomar gosto pela leitura e pelos estudos. Em especial, Benjamim começava a se destacar entre os colegas e por ser negro, foi discriminado por uma professora que achava injusto um filho de uma empregada obter notas maiores que a de alunos brancos. Benjamim por diversas vezes se viu em dúvida, inclusive na cena inicial do filme, quando não sabia como deveria ser o procedimento para separar duas crianças ligadas pelo crânio sem perder a vida de uma delas ou até mesmo das duas.

   A história de vida de Benjamim não se diferencia de tantas outras que mostram superação e o rompimento de barreiras do preconceito e discriminação racial. É bastante motivacional, mostra que não devemos desistir daquilo que sonhamos ou definimos como objetivo. O lado positivo do filme é mostrar que essa conquista se deu com bastante estudo e gosto pelas artes. Não basta apenas conhecer as ciências exatas, ciências sociais, línguas, etc. É necessário também conhecer arte, cultura, música (clássica de preferência).

   Gostei do filme, recomendo a quem tiver tempo disponível e capacidade de se emocionar com a história incrível de Ben Carson.

   Até o próximo comentário. 

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Sessão Cinema - Reza a Lenda

Lançamento: 21 de Janeiro de 2016
Dirigido por Homero Olivetto
Gênero: Ação, Romance
Nacionalidade: Brasil
Atores: Cauã Reymond, Sophie Charlote, Luisa Arraes, Humberto Martins, entre outros.
Avaliação Adorocinema: 1,5
Nossa avaliação: 4,0/5,0





   Fiquei triste ao saber que a crítica não foi boa quanto a esse filme, principalmente por achar que houve uma forte influência Hollywoodiana nas cenas e tomadas. De alguma maneira, os avaliadores tem procurado uma essência nacional em nossos filmes que possam ser ditos: Ah! Esse vale à pena. Não temos mais Glauber Rocha ou outros que se consagraram no mundo cinematográfico a ponto de estimular o público a assistirem filmes nacionais.

   Eu queria assistir A 5ª Onda, mas por questões de logística e preferências de minha esposa, optamos por assistir Reza a Lenda e posso dizer que o filme é bom, não deixa a desejar e a grana do cinema foi bem paga.
   
Ara (Cauã Reymond) é um homem de poucas palavras, mas muita determinação. Ele vive em uma terra devastada e sem lei que espera ansiosamente por uma espécie de messias que devolva a justiça e a liberdade, usurpadas pelo cruel Tenório (Humberto Martins). Auxiliado por sua gangue de motoqueiros armados, o rapaz irá lutar contra o universo ao seu redor e seus próprios dramas - como os ciúmes de sua mulher, Severina (Sophie Charlotte). (Fonte: Adorocinema)

   Eu gostei do filme, uma história fictícia sobre um grupo de jovens liderados por um visionário que acreditava que devolvendo a imagem de uma santa a uma capela traria a chuva de volta ao sertão. Luisa Arraes entra na história como uma passageira que sobrevive a um acidente após o carro que sua amiga dirigia colidir com uma viatura policial que perseguia Ara (Cauã Reymond). Tenório (Humberto Martins) é o dono da imagem da santa e não quer deixar para trás o roubo de sua propriedade e junto com capangas vai atrás de Ara e sua gangue, utilizando os meios mais cruéis para conseguir de volta a santa. Para quem assistir, a dúvida para que serve o balão após assassinar seus inimigos e desafetos é esclarecida durante o filme.

   A trilha sonora do filme eu achei muito boa, as locações no cerrado/semi-árido nordestino foram muito boas, as cenas com as motocicletas também. Tiveram suas pequenas falhas, mas são superáveis. As interpretações dos atores Humberto Martins, Cauã Reymond e sua gangue estiveram de parabéns. Recomendo o filme para quem estiver interessado, mas não vá esperando que encontrará um filme arte, mas sim um filme de ação no mais puro estilo Hollywoodiano.

   Até mais!

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Dialogando um pouco sobre a continuação de Chapada

   O subtítulo do livro ainda estou definindo. Enquanto no primeiro volume houve a "descoberta" de uma paixão, no segundo, tudo começa a (ou parece que vai) fluir. As dificuldades provocadas pela distância entre Pérola (São Paulo) e Artur (Salvador) começam a serem contornadas. Pérola aproveita os dias de folga para visitar seu amado e convence-o a acompanhá-la nos shows aos fins de semana. De alguma forma, eles decidem manter esse relacionamento em segredo do público. Existe um foco também na investigação, policiais saem em busca de pistas para encontrar os sequestradores e a cada passo vão descobrindo que algumas delas foram apagadas propositalmente para dificultar a relação entre os integrantes do sequestro.


    A investigação também começa a analisar Artur e descobre que ele viajou e esteve nos mesmo lugares que Pérola após o sequestro (isso ocorreu no primeiro volume), passando a ser tratado também como suspeito e acompanhado de perto pelos policiais. Já escrevi um pouco mais de 90 páginas deste segundo volume, me aproximando da metade do livro. Mas e o que tem ainda para acontecer? Pérola decide revelar seu relacionamento para o público, a presença de Artur acompanhando a banda e os shows provoca um conflito no relacionamento de ambos, entre ciúmes de músicos e aborrecimentos a carreira dela pode ficar comprometida ou até mesmo ter que fazer uma escolha: desistir de seu relacionamento com Artur.

   Como minha colega descreveu anteriormente ao ler o primeiro volume, existe muito a ser explorado nessa história e estou aproveitando ao máximo essa minha fase criativa para desenvolver a história, mas claro, mantendo uma lógica e uma linha fechada de pensamento. Em breve tecerei mais comentários.

Abraços!

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Falando um pouco sobre Chapada - A Descoberta de Uma Paixão

      Chapada partiu de uma mistura de tantas ideias, eu ficava imaginando situações em que uma pessoa famosa (mulher, invariavelmente) ficasse perdida num lugar desconhecido e sem ter em quem confiar. Salvador permanecia como cenário na minha imaginação, mas como ela ficaria perdida numa cidade? Surgiu então a próxima ideia: um sequestro! Essa famosa seria resgatada de um sequestro e teria que confiar num desconhecido para sair da zona de perigo e conseguir contato com a sua produtora.
     

   Hum, isso soa com algo parecido. Quem assistiu ao filme Um Lugar Chamado Notting Hill encontrará semelhanças com a minha criação, só que a personagem Anna Scott (Julia Roberts) estaria em perigo e não fazendo apenas uma visita inesperada a uma livraria. Sim, mas e aí? Como surgiria a relação entre os personagens? Eu já pensava em algo para isso, eles teriam que passar pelo menos um dia inteiro juntos para que pudesse rolar certa afinidade.
   
   E essa ideia ficava me cutucando mentalmente enquanto escrevia Ambiguidade, cheguei a cogitar em inserir algo parecido no meio do contexto, porém, seria desperdiçar duas histórias para criar apenas uma. Deixei a criatividade de Ambiguidade fluir para só depois retomar as novas ideias. E isso foi benéfico!

   Tenho um vizinho que além de amigo é também aventureiro e por acaso ele estava mostrando umas fotos de um rapel que fez numa das cachoeiras na região baiana da Chapada da Diamantina. Sempre conversamos sobre sessões de aventura, coisas do tipo acampar, fazer pesca com mergulho, trilhas de moto e 4X4, caçar, rapel, etc. Ele possui literalmente o espírito aventureiro. Como nada é por acaso, nesse período estava ocorrendo uma apresentação de jazz na região da Chapada que também é famosa por ter o Festival de Inverno de Lençóis.

   Minha mente criativa começou a trabalhar: uma personagem famosa em situação de risco, poderia ser sequestrada e levada para um cativeiro dentro da mata. Hum, pode ser uma cantora, que estava a caminho de Lençóis para se apresentar no Festival de Inverno! Pronto, uma parte da história já estava formada.

   Mas, e a outra parte? Já estava mais do que lógico! Me basearia nas conversas que tive com meu vizinho aventureiro para descrever o personagem que salvaria a cantora, Pérola, das mãos dos sequestradores. Se tornaria muito fantasioso imaginar que um único homem seria capaz de enfrentar um grupo armado e bem estruturado. Para que a situação ideal fosse criada, Pérola consegue escapar do cativeiro por conta do vacilo de um dos sequestradores, mas acaba se machucando e caindo desacordada no meio da mata.

   Artur, o personagem aventureiro e herói da história, por um acaso do destino aproveitou seus dias de férias para realizar uma trilha de aproximadamente uma semana por entre as matas da Chapada da Diamantina e num determinado dia acaba encontrando o corpo de Pérola desacordada e ferida. Inicia-se o processo de resgate de Pérola e num determinado momento ela desperta, se deparando com o seu salvador.

   Esse período em que estiveram no meio da mata, inconscientemente, acaba criando um laço afetivo entre os dois. Uma linha paralela na história é criada: uma investigação para tentar encontrar os sequestradores ao mesmo tempo em que Pérola estava fugindo com Artur por dentro da mata. Desfechos inesperados acontecem, o dinheiro do resgate é pago e desaparece junto com os sequestradores, Artur é tratado como suspeito e Pérola se torna a peça chave para libertá-lo, porém, por motivos diversos seus equipamentos desaparecem.

   Uma colega de trabalho já leu o livro e percebeu que criei situações que dão brechas para escrever mais dois ou três livros com a continuação dessa história. Pérola retorna à civilização e Artur volta à sua vida simples, enquanto o produtor de Pérola, Roberto, se encarrega de recompensar Artur por ter salvado sua cantora. Não bastava apenas a recompensa, Pérola se sentia isolada, sem ter em quem confiar enquanto se recuperava dos ferimentos e de uma perna quebrada. Ela então busca o contato de Artur e começa a estabelecer uma conversa via celular (Whatsapp) e não sei se é novidade no mundo dos livros, em pelo menos duas páginas eu inseri imagens simulando uma conversa por um aplicativo:

   Talvez essa imagem represente o início do relacionamento entre Pérola e Artur, que por vezes se desencontravam na conversa. Um enviava a mensagem e aguardava ansioso pela resposta do outro, o que vinha a acontecer no dia seguinte. Em outro momento, era tanto assunto para conversar que as mensagens vinham desencontradas. A relação entre eles evoluía até Pérola sugerir que Artur viajasse para ver um de seus shows, mesmo com a perna quebrada, tudo sendo bancado pela produção.

   


   Enfim, de alguma forma eles começam a entender que se não houvesse o sequestro nunca teriam se conhecido, que há males que possam vir para o bem e Artur acabou se tornando o confidente e amor de Pérola, com alguns percalços é claro. Existe muito mais na história que não foi contado.