quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Pausa para a leitura: Vingança Mortal, de Raquel Machado

   Hoje comentarei sobre o livro Vingança Mortal, de Raquel Machado, publicado em 2014 com 117 páginas. Não sou fã de livros curtos, porém, como gostaria de uma leitura rápida, Vingança Mortal caiu muito bem. Trata-se de um suspense policial na qual Brenda, a protagonista da história, recebeu a notícia de que uma de suas melhores amigas de infância, Nicole, morreu e ao comparecer no velório, percebeu que as marcas deixadas no corpo não condiziam com a de um acidente de carro.

   Li o livro especulando os motivos pelos quais Nicole morreu (ou foi assassinada), algumas pistas eram apresentadas a cada capítulo, porém, não muito evidente. A história alterna entre a primeira pessoa, adotando o ponto de vista de Brenda, e por vezes uma terceira pessoa para retratar o que acontecia com os demais personagens envolvidos na trama.



   Para mim a leitura foi muito rápida, a história está bem estruturada e possui um suspense psicológico que nos motiva a descobrir quem foi o culpado pela morte de Nicole. A história evolui gradativamente, as descobertas feitas pela protagonista induz a um culpado e próximo do final o leitor é encaminhado para uma reviravolta interessante.

Como ponto de observação, a mudança do ponto de vista (da primeira para a terceira pessoa) fica subentendida e confunde às vezes. Eu adquiri o livro na Amazon e senti falta de uma separação melhor dos capítulos para o início de cada página, mas nada que impeça uma boa leitura, principalmente por que no Kindle a retomamos de onde paramos.

Recomendo para quem curte romances policiais, mas não vá achando que o culpado aparecerá logo nos primeiros indícios da investigação e é aí que entra o suspense.

domingo, 13 de novembro de 2016

Sessão NETFLIX: A Série Outlander

   Não dá para falar dessa série sem antes comentar sobre a autora Diana Gabaldon, uma americana nascida em 1952, professora e pesquisadora em ciência comportamental simplesmente decidiu escrever um romance apenas para aprender a fazê-lo, estava mais familiarizada com fatos históricos e decidiu escrever um romance histórico, que por incrível que pareça deu origem a uma série A Viajante do Tempo com 8, isso mesmo, oito livros.



   Eu não li os livros, mas me surpreendi pela qualidade do seriado, que possui uma classificação de quase cinco estrelas completas no NETFLIX. Outlander conta a história de Claire Randall, uma enfermeira que atuou na II Guerra Mundial e após o final dos conflitos reencontra seu marido Frank Randall para uma segunda lua de mel na Escócia, lugar escolhido por ele, que é um historiador e queria pesquisar sobre seu antepassado Jack Randall.



   Por entre o misticismo da Highland que eles estavam, Claire acaba sendo transportada para o passado, em 1743, quando os escoceses estavam em conflito com o domínio inglês. Ela acaba encontrando o sagaz Black Jack, o antepassado de seu marido, inimigo dos escoceses e acaba sendo inimigo dela também. Para sobreviver, Claire acaba sendo acolhida pelos highlanders escoceses e se envolvendo com Jamie Fraser.



   Poderia tecer algumas críticas em relação ao ponto de vista feminista dado pela autora e que deve ter sido reproduzido fielmente no seriado, mas as locações, as cenas e o seriado em si supera qualquer comentário contra. Embora não esteja disponível no NETFLIX, a segunda temporada já passou nos canais pagos e estou torcendo para que em breve entre no catálogo da NETFLIX.

   Cada episódio possui duração aproximada de uma hora e quando termina, deixa aquele gostinho de quero mais. Recomendadíssimo não apenas por mim, mas pela própria avaliação que o seriado possui.

Sessão NETFLIX: Jadotville

   Mais precisamente, O Cerco a Jadotville (Jadouviele numa tradução abrasileirada) retrata uma ação desastrosa da ONU (Organização das Nações Unidas) de enviar forças de paz para a República do Congo após o Primeiro Ministro ter sido assassinado e o país tomado por um golpe militar. O objetivo da ONU era sufocar os militantes do Congo e depor o militarismo.



   O que há por trás do contexto do envio de tropas a esse país africano? O ano era 1961 em plena Guerra Fria e o Congo possui jazidas de cobalto e urânio, importantes para a industria militar (o urânio enriquecido do Congo foi responsável pela produção da bomba de Hiroshima, segundo o filme). Portanto, a ONU precisava garantir um governo que não atendesse unicamente aos EUA ou à União Soviética.

Foto original dos soldados em Jadotville


   As tropas de paz da ONU eram mal-vistas pelo povo congolês, além disso, donos de mineradoras contrataram mercenários Franceses e Belgas para atender aos interesses do do ditador do país. O terreno era altamente hostil e após uma ação desastrosa da ONU numa rádio de Katanga, onde 30 civis morreram pelo ataque de soldados da força de paz, o ditador do Congo exigiu uma ofensiva em Jadotville.



   Em Jadotville há um grupamento de 150 soldados irlandeses enviados à região para defender estrategicamente essa localização e após o ataque em Katanga passaram a sofrer incursões militares chefiados pelos mercenários e com apoio de ataques aéreos. A Irlanda é um país que nunca se envolveu numa batalha e possui a característica de um país neutro, portanto, seus soldados enviados à Jadotville foram subestimados pelos mercenários e pelas tropas de Congo.



   A ação é sufocante, os soldados irlandeses resistiram como puderam, rechaçaram várias investidas dos mercenários até ficarem sem munição e sem apoio da ONU. A NETFLIX ousou ao retratar uma batalha que foi tratada por décadas como vergonhosa pela Irlanda, a qual não reconheceu seus soldados como heróis e que todos os 150 retornaram com vida após resistirem com os poucos recursos que possuíam.

   O filme merece a avaliação de mais de quatro estrelas no NETFLIX.

domingo, 6 de novembro de 2016

O que tenho feito nos últimos meses

   Prezados leitores (que não são muitos ainda), deixei para trás algumas resenhas de filmes que assisti e julguei que não caberia descrevê-los no blog. Tenho assistido alguns seriados e provavelmente comentarei da série Outlander e da segunda temporada de Flash.

   Mas não foi para isso que vim escrever hoje, eu estava empenhado na nova história "Uma Mensagem de Socorro" quando decidi reler Ambiguidade. Um dos defeitos que possuo (e talvez a maioria dos escritores) é de se apaixonar pelo livro que escreveu. Eu li e reli Ambiguidade pelo menos cinco vezes antes de publicá-lo e lancei para a comunidade de leitores resenhar, criticar e apreciar. Tenho que agradecer a Jéssica Melo, Bruna Costabeber, minha colega Ana Teresa (uma das primeiras a ler o livro), Renata Dias e tantos outros anônimos que leram.

   Pois bem, eu sabia que os primeiros capítulos estavam prolixos, com repetição de ideias e mais algumas coisas, porém, ao reler descobri também falhas em conjugações verbais e aplicação do tempo verbal corretamente. E é por isso que agradeço aos leitores, que mesmo com essas minhas falhas se interessaram pela história e leram até o final.

   Ao iniciar uma releitura da obra decidi revisá-la também, estou corrigindo esses erros que encontro pelo caminho (podem existir outros que não tenha visto), eliminando as duplicidades e tentando reduzir a complexidade dos primeiros capítulos, além de dividi-los numa quantidade que não ultrapasse as 15 páginas, desde que seja possível fazer isso.

   Permaneço apaixonado pelo meu livro e é possível que minha nova revisão não saia tão limpa e mais clara como esperada, mas já é um avanço. Virá uma segunda edição de Ambiguidade e estou torcendo para que venha também outras novidades em breve. A capa dessa segunda edição será alterada e a primeira permanecerá ativa em alguns sites de venda.

   Ah! O mais importante! Ambiguidade terá uma sequência, um segundo livro...

   Espero em breve retomar a escrita de Uma Mensagem de Socorro, foi necessária uma pausa para organizar melhor as ideias para o livro e não escrever simplesmente o que vinha à mente. A história possui uma trama bem arquitetada, mas algumas passagens precisam ser bem elaboradas.

   Bem, é esse um dos motivos de minha ausência. Não deixem de me seguir no instagram!
   Até a próxima!