terça-feira, 29 de março de 2016

Resenha de Chapada pelo blog Entre Histórias

   

   Olá a todos! Apesar de já ter saído há alguns dias, hoje consegui um horário para comentar sobre mais uma nova resenha, dessa vez pelo blog Entre Histórias, idealizado pela blogueira Carol. O livro escolhido por ela foi Chapada - A descoberta de uma Paixão e você pode acessar a resenha clicando aqui.
   "Com uma escrita simples Eulálio trouxe um romance que envolve pessoas completamente diferentes e distintas entre si, que descobrem no amor um novo início..."
   Percebi que o livro criou uma grande expectativa em Carol, que esperava que o primeiro volume de Chapada fosse mais "atrativo" e "eletrizante", com mais cenas de ação apesar de ser um romance. Ela também sentiu falta de algo grandioso para que fosse dado um "gás" para a continuação do segundo volume.

   Críticas são feitas para analisarmos, verificarmos se há fundamentação e se concordamos com o que foi dito ou escrito. Apesar de achar a crítica de Carol válida, eu não mudaria nada do que foi escrito no primeiro volume e planejado para os demais. Mas irei pensar muito nessa questão num próximo título que seja especificamente de ação.
   
   Oficialmente essa é a primeira resenha do livro e com certeza virão mais!

   Até a próxima!

domingo, 27 de março de 2016

Resenha de Ambiguidade pelo blog Um Oceano de Histórias

 


   Demorou um pouco, mas valeu à pena! Bruna Costabeber do blog Um Oceano de Histórias publicou recentemente uma resenha sobre meu livro Ambiguidade e você pode ver a resenha clicando aqui. Gostei muito da análise dela e acredito que vocês também gostarão. Aproveitem o link e comentem também.
   Ambiguidade foi uma grata surpresa.
   Foi assim que ela iniciou seus comentários e não tenho muitas palavras para descrever o que ela resenhou. Bruna captou a essência do livro ao descrever a miscigenação das religiões que buscavam entender o que o personagem principal era.
Eulálio conseguiu fazer uma miscigenação muito boa das religiões, então, temos a opinião de todos sobre o que – ou quem – Josias é, esse foi um ponto forte do livro.
   O livro ganhou a qualificação "4 estrelas", uma avaliação muito de Bruna, a qual recomenda a leitura do livro para seus seguidores. Então é isso! Nos vemos na próxima! 

sexta-feira, 25 de março de 2016

Sessão cinema: Batman x Superman

   Após a boa expectativa de ver Deadpool nos cinemas, retornamos dessa vez para assistir ao retorno do Cavaleiro das Trevas numa parceria com o Homem de Aço. Qual seria a abordagem, como seria desenvolvida a trama? Talvez comentar muito sobre o filme trará spoilers demais e tirará os ânimos de quem deseja assistir, mas vamos lá, me controlarei ao máximo.

   Batman vs Superman é uma continuação direta do filme Man of Steel, momento em que Superman entra em confronto direto com o comandante Zod, kriptoniano assim como Clark Kent, e numa batalha devastadora em Metrópolis o derrota. A cidade fica destruída. Por um acaso do destino Bruce Wayne está lá e assiste assustado à batalha e destruição de prédios.

   A força sobre-humana de Superman assusta não apenas Bruce Wayne, mas também um conjunto de senadores que apenas torcem para que o Homem de Aço não desista da humanidade e se volte para ela como um tirano.

   Batman - Bruce Wayne se mostra no filme cansado, meio que desiludido e no início da trama ele persegue uma conspiração terrorista que pretendia implantar uma bomba nuclear em Gotham City, pelo menos era o que ele fazia parecer. No filme nos deparamos com um homem morcego implacável e imparcial, não se importando se o bandido iria morrer ou não, até mesmo se suas ações trariam como consequência a morte.

   Bruce Wayne x Ben Affleck - Posso afirmar que não vi o ator Ben Affleck, mas sim Bruce Wayne cansado e "velho". Talvez se tivesse colocado algumas cicatrizes, algumas marcas das inúmeras batalhas que ele enfrentou se tornaria mais verossímil ao personagem.

   O Mordomo Alfred mais parecia o comissário Gordon, o ator atenderia muito bem ao personagem policial que ao mordomo, que no filme acaba assumindo mais algumas responsabilidades, tais como reparar o Batmóvel e prover acessórios ao uniforme do Homem Morcego.

   Henry Cavill consegue convencer mais o personagem Superman nesse filme que no anterior, cujas cenas eram muito mais dinâmicas e menos dramáticas. Entre proteger a sua amada Lois Lane de reportagens completamente desafiadoras e perigosas e salvar pessoas de alguns riscos, como incêndio, explosão de um foguete com destino à exploração espacial, coisas assim.

   Um problema maior se tornou quando o Estado questiona a força exercida pelo Superman e o quanto ele pode ser confiável para a sociedade. É nesse instante que o papel de Lex Luthor se apresenta audaz, propondo uma arma capaz de derrotar o alienígena que é comparado a Deus.

   Existe um enorme saudosismo desse filme, ele remete a cenas e ações de filmes e sequências anteriores. Lex Luthor, assim como nas outras versões, é o responsável por descobrir o segredo de Clark Kent, bem sabemos que ele nos outros filmes invade o esconderijo do Homem de Aço e descobre segredos preciosos sobre o planeta Kripton, a história e forma de agredir o Superman. Vários trechos do filme me fez lembrar do filme com Christopher Reeve e também Superman Returns.

   Aqui não posso deixar de dar um "spoiler" importante para o filme. Lex Luthor se mostra inteligente o bastante e responsável por toda a trama do filme Batman vs Superman. Um colega de trabalho já comentou que a justiça foi feita com o personagem em relação aos quadrinhos.

   Mas e a entrada da Mulher Maravilha, Aquaman, Flash, Cyborgue? Excetuando a heroína amazona, os demais personagens surgiram de forma igual ao que o herói mais rápido do mundo, como um "flash". Aquaman deve ser melhor desenvolvido em seu filme solo e não sei como será Cyborgue e Flash.

   Há uma grande referência à nomenclatura meta-humano, uma denominação que fui conhecer no seriado Flash, que assisti apenas à primeira temporada no NETFLIX e gostei muito. Sabendo da existência desses personagem sobre-humanos, Batman se mostra curioso em descobri-los e conhecê-los.

   Digamos que é aí que a Mulher Maravilha surge e se mostra desesperançosa com a humanidade. Por ser a mulher e heroína mais antiga em relação aos demais personagens, ela surge no filme disfarçada e sem interesse algum em interferir na linha do tempo da história, pelo menos era o que desejava, até surgir um inimigo capaz de se regenerar ou ressuscitar após cada morte, se tornando mais forte e indestrutível: Apocalypse.

   Seguindo talvez a máxima fidelidade aos quadrinhos, Apocalypse possui muita semelhança de seu personagem, no entanto, sua criação é um tanto questionada. Alguns falam que sua origem veio do próprio planeta Kripton, no entanto, no filme vemos o vilão sendo criado no planeta Terra mesmo e com o mesmo poder de regeneração e ressuscitar com mais força.

   Quem conhece a história original sobre Apocalypse sabe que ele é o responsável pela morte do Superman. Será que o fim seria o mesmo no filme?

   E aí, já assistiu ao filme também? Gostou? Quer comentar algo? Aproveite o espaço para escrever! Até mais!

sexta-feira, 18 de março de 2016

Sessão NETFLIX - Sherlock x Elemetary

   Para os amantes de crítica, não estarei aqui tecendo comentários técnicos referentes a cada seriado em si, que por sinal, são muito bem avaliados.

   Sherlock é um seriado que começou em 2010 e possui como atores principais Benedict Cumberbatch e Martin Freeman, o primeiro me remete a Star Trek - Na Escuridão e o segundo a O Hobbit. São atores de peso e ainda estou devendo assistir O Jogo da Imitação para ver mais uma vez Benedict interpretando.

   Os episódios de Sherlock são longos, equivalem a um filme de uma hora e meia aproximadamente. Na primeira vez que decidimos assistir para compará-lo com Elementary tivemos que dividir em duas etapas o primeiro episódio e nos surpreendemos.

   Apresentando um ar de modernidade, Sherlock Holmes se mostra um ex-dependente químico em Elementary e conta com uma companheira sóbria Joan Watson, contrariando a história original, cujo parceiro de Holmes sempre foi um homem. Comparado a "Sherlock", Watson é um médico que serviu ao exército e possui experiência com armas e medicina. Joan Watson de "Elementary" é uma médica que sofreu com uma decepção na medicina e decidiu seguir como acompanhante sóbria. Em ambos os seriados, a experiência médica de Watson é solicitada por Sherlock.

  No NETFLIX encontramos três temporadas completas de SHERLOCK, mas não é tão animador assim, pois cada temporada é composta de três episódios apenas. Para quem gosta de passar semanas assistindo cada dia uma temporada encerrará esse seriado em menos de duas, infelizmente.

   Já Elementary temos muito mais episódios e estamos no início da maratona da segunda temporada e podemos chegar a algumas conclusões e semelhanças entre os episódios.

   Um ponto em comum é o principal inimigo de Sherlock, um desafio para sua a inteligência: Moriarty, porém os gêneros desse vilão também se apresenta de formas distintas em cada seriado. O irmão de Holmes, Mycroft, aparece apenas na segunda temporada de Elementary e apresenta diferenças entre os seriados, também né? As leituras e interpretações devem ser diferentes para um não ser considerado plágio do outro.


   Outra coisa em comum nos seriados é a ênfase dada na relação que Watson possui com Holmes. Enquanto em SHERLOCK alguns acham que eles possuem uma relação homo afetiva, em Elementary muitas vezes sugerem que Watson fosse uma "acompanhante de luxo" de Holmes. Porém, em nenhum dos dois seriados encontrei evidências ou cenas que sugerem aproximação entre eles além da amizade e do trabalho que desenvolvem durante as investigações.
   
  SHERLOCK dá muita ênfase nas obras originais de Arthut Conan Doyle e o estilo cinematográfico inglês, que muitas vezes é considerado "estrangeiro" por fugir do padrão americanizado. Vale muito à pena se debruçar por horas para assistir e na minha humilde avaliação é um seriado muito superior a Elementary.

   Mas não podemos dispensar Elementary por completo, ele também é muito bom, interessante de assistir e até mais fácil de desvendar alguns casos antes mesmo da ilustre análise de Holmes, o que nos deixa mais à par das investigações em cada episódio. Na primeira temporada nos deparamos com um Holmes por vezes em conflito com a sua recuperação na dependência das drogas e fortalecendo a relação com Watson, praticamente treinando-a para ser também uma detetive.

   Se você é louco como nós e não resiste a comparar seriados, vale à pena mesclar os episódios de um e de outro. É claro que Sherlock se encerrará mais cedo em relação a Elementary, por isso recomendo assistir três o quatro episódios de um para assistir um do outro.

   Sem divulgar mais informações sobre cada seriado, encerro aqui essa postagem. Até a próxima!

terça-feira, 15 de março de 2016

Carta de uma amiga que leu Chapada - Volume 1

   Uma colega de trabalho e amante da literatura se tornou grande fã de meus livros, ela ainda não possui o recém lançado volume 2 de Chapada - A Consolidação do Amor, mas já leu todos os anteriores, inclusive os de poesias. Por não possuir muita habilidade com a tecnologia, a pedi para que redigisse uma resenha ou comentasse algo relacionado ao último livro que leu e assim eu faria a publicação aqui no blog.
  
  Então, vamos ler o que ela escreveu?


   Por que escolhi para as horas vagas de descanso no carnaval baiano ler o primeiro volume de Chapada do novo escritor Eulálio Hereda?

   O período exigia uma leitura simples e animada, com sabor aventureiro, exatamente o que o livro anunciava. Foi uma grata surpresa para mim encontrar tudo o que eu desejava, pois, o jovem e novo escritor soube traduzir sua história de maneira leve o sequestro da personagem Pérola, roubos, paixões eróticas e principalmente para mim, baiana de várias gerações, a baianidade e a amorosidade que todos nós temos da nossa querida terrinha.

   Eulálio, abraços e parabéns de sua nova fã Ana Teresa Barros. Aguardo os outros volumes com grande interesse.

   Salvador, 08 de fevereiro de 2016.

   Então, sem "tirar nem por", está aqui o que Ana Teresa escreveu. Ela estava de férias do trabalho e somente hoje, após seu retorno, nos reencontramos, conversamos um pouco sobre a publicação do segundo volume, a elaboração do terceiro, recebi sua cópia do livro para ser autografado e o texto escrito de próprio punho.

   Abraços e até a próxima!

domingo, 13 de março de 2016

Sessão NETFLIX - A Menina no País das Maravilhas



Título original: Phoebe in Wonderland
Dirigido por: Daniel Barnz
Com: Ellen Fanning, Felicity Huffman, Bill Pullman
Gênero: Drama
Origem: EUA





Sinopse:


Phoebe Lichten (Elle Fanning) sonha em participar da peça "Alice no País das Maravilhas", que será encenada na sua escola, mas é sempre rejeitada pelos colegas de classe. Isto faz com que seu comportamento piore cada vez mais, preocupando seus pais, Hillary (Felicity Huffman) e Peter (Bill Pullman). Eles tentam ajudar a filha, mas Phoebe prefere se esconder em suas fantasias. Aos poucos, ela passa a confundir a realidade com seus sonhos.


   Apesar de ser um drama, imaginávamos que fosse um filme que pudesse assistir em conjunto com nossa filha. A censura declarada é de 12 anos e talvez tenha sido difícil para nossa pequena compreender boa parte da história.

   É triste a história de Phoebe e muitas vezes vi algumas ações de minha filha na personagem. Pelos colegas de classe apresentado no filme é possível notar que a personagem está com dez anos e possui uma irmã de sete. Não consegui perceber que os pais eram omissos ou distantes, não foi possível notar no filme, porém, a mãe se culpa pelo que vem acontecendo com sua filha mais velha. Ambos os pais escrevem, a mãe sobre uma tese na história de Alice no País das Maravilhas e o pai para uma faculdade.

   O contato de Phoebe se mostrou ímpar, seu comportamento diante dos colegas muda completamente quando está no palco procurando interpretar Alice. Ao saber disso, sua mãe fica com mais ressentimento, achando que fosse uma maneira de Phoebe mostrar seu descontentamento. Além de questões comportamentais diante dos colegas, ela também possuía um tipo de transtorno obsessivo compulsivo (TOC).

   Entre desvios de comportamento e consultas a psicólogo, Phoebe percebe que há algo de errado em sim, mas que não consegue controlar. O filme é sutil, algo que pode parecer uma coisa normal entre crianças, porém, os pais muito atentos, principalmente a mãe, não desiste da filha até encontrar a síndrome que Phoebe possui.

   É uma história triste, é contada lentamente com cenas que devemos tirar nossas conclusões até que algo seja revelado. Por vezes entramos no mundo imaginário de Phoebe que se confunde com o real e que a faz se sentir melhor. Não é um filme sessão da tarde, para descontrair. É preciso estar preparado e com disposição para se emocionar em algumas cenas.

   Aproveitem, se tiverem assinatura NETFLIX, parem um instante para assistir a este filme que vale muito à pena.

   Abraços e até a próxima!

sábado, 5 de março de 2016

Lançamento: Segundo volume de Chapada: A Consolidação do Amor

   Agora é oficial! Apesar de já estar pronto e publicado há algum tempo, eu estava procurando o momento certo para lançá-lo oficialmente.

   
   Chapada Volume II - A Consolidação do Amor

   Autor: Eulálio Hereda

   Gênero: Romance

   Versão impressa: Clube de Autores

   Versão digital: Kobo |  Amazon




   Sinopse:
   Após passar alguns dias ao lado da cantora Pérola, Artur retoma sua rotina acreditando que o romance entre eles não seguiria adiante por conta de suas diferenças sociais, mas não é o que acontece. Em paralelo ao romance dos dois, conflitos são gerados e a investigação para encontrar os sequestradores de Pérola prossegue suspeitando que Artur é um dos integrantes da quadrilha.
 

Sessão NETFLIX - Série Love

Gênero: Comédia
País: EUA
Com: Paul Rust, Gillian Jacobs, Claudia O'Doherty e mais...
Status: 1ª Temporada disponível
Local: NETFLIX
Avaliação de quem assistiu: 3,7/5


Sinopse:
A descarada Mickey (Gillian Jacobs) e o nerd bonzinho Gus (Paul Rust) são bem diferentes um do outro. Enquanto se recuperam dos relacionamentos fracassados, eles acabam precisando lidar com os altos e baixos da intimidade, do comprometimento e da vida adulta. Love é "um olhar inflexível, hilário e dolorosamente honesto sobre o amor", narrando as dificuldades de se criar (ou desfazer) laços da vida moderna.
   É difícil gostar de LOVE logo nos primeiros episódios. Gus, um nerd todo certinho sofre uma decepção amorosa com a garota com quem vivia ao mesmo tempo que em outro local da cidade Mickey, uma dependente química também sofre uma decepção com seu último namorado. Os dois acabam se encontrando ao acaso numa loja de conveniência quando Mickey descobriu que estava sem dinheiro no instante que iria pagar pelo café e começa a discutir com o vendedor. Gus interfere na discussão e se oferece a pagar a conta sem se preocupar se seria retribuído ou não.

   Para provar que tinha dinheiro e que não estava ali dando um calote, Mickey convida Gus a acompanhá-la até sua casa para pegar a carteira e então pagar pelo que consumiu na loja de conveniência, mas descobre que acabou dando a carteira com o dinheiro como dízimo de uma igreja que frequentou a convite do ex-namorado. O inesperado então acontece, não que eles vão se amar loucamente, não é isso. Mickey convida Gus para buscarem a carteira juntos, faz com que ele fume maconha e isso faz com que os dois se conhecessem um pouco mais. De certa forma, Gus acaba se atraindo por Mickey, que completamente extrovertida não percebe isso.

   Os capítulos possuem no máximo 30 minutos, são curtos e dá para assistir dois, três ou até mesmo quatro numa sequência frenética. Voltando ao seriado, os episódios vão acontecendo de forma hilária e com situações completamente inusitadas. Numa tentativa de oferecer algum conforto a Gus, Mickey tenta aproximar sua colega de quarto para namorá-lo, porém, as coisas continuam acontecendo de forma bastante engraçadas.

   A censura do filme é de 18 anos e esperava-se que contivesse cenas de nudez e sexo, porém são os palavrões e a forma de lidar com drogas e sexo que acabam provocando tal censura, quase não se vê mulheres com os seios de fora ou genitálias expostas. Mas love é uma série de amor. Após alguns episódios e grande expectativa Mickey acaba dando o primeiro beijo em Gus e isso acontece daquela forma mágica e melosa que sempre gostamos de ver em filmes e séries.

   A comédia e o drama fica por conta da diferença entre eles, um nerd e uma viciada completamente irreverente. Tudo leva a crer que esse relacionamento não havia como dar certo e chega a não dar, porém, como todo romance romântico, alguém fica perdidamente apaixonado e correrá loucamente para reconquistar aquilo que havia perdido.

  Posso afirmar que os três primeiros episódios não me motivaram a continuar assistindo a série, porém, a série é descontraída e ficava aquela expectativa do que iria acontecer no capítulo seguinte. O final do quinto episódio para mim foi o ápice de todo o seriado, não o melhor, mas o que me motivou a continuar assistindo-o.

  Para quem imaginou que eu iria detalhar todos os episódios, não! Eu não iria fazer isso. Tiraria todo o charme do seriado e espero que sirva de estímulo para que vocês se interessem e assistir.

   Até a próxima!

terça-feira, 1 de março de 2016

Qual a real necessidade de escrever?

   
   Sempre quando vou à uma livraria fico pegando nas diversas publicações para ver a produção da capa, a quantidade de páginas, diagramação utilizada na formatação dos parágrafos, se os capítulos se iniciam pelas páginas ímpares e até mesmo se há ilustrações. Minha última curiosidade foi procurar como são as capas de séries e trilogias, se possuem as mesmas cores, formatos, etc.
   
   Me deparei então com um livro de Nora Roberts e fui ler um pouco sobre sua história. Fiquei impressionado, pois ela possui mais de 200 "best-sellers" românticos publicados, é muito sucesso de venda e muita publicação também. Para quem começou a carreira em 1979, podemos afirmar que já são 37 anos escrevendo livros, multiplicados por 365 dias por ano e dividindo por 200 livros, temos uma média de um livro escrito a cada 67,5 dias!


   Tudo bem, vamos ampliar essa estatística, tipo, se um livro possui em média 350 páginas podemos dizer que ela escrevia algo em torno de 5 páginas por dia ininterruptamente até que o livro estivesse pronto. É um valor aceitável? Sim, é um valor aceitável! Para minha surpresa, que muitas vezes consigo produzir dez páginas ou mais num dia só, e ainda trabalhando, 5 páginas por dia é um número aceitável.

   Mas por que a minha surpresa? eu achei a quantidade de "best-sellers" muito grande para uma única autora. Mais de 200 livros publicados! Comparativamente, Jorge Amado possui apenas 37 livros em toda sua carreira, João Ubaldo Ribeiro 22, Luís Fernando Veríssimo possui aproximadamente 80 publicações. Juntando apenas essas três cabeças, não somam a quantidade impressionante de Nora Roberts.

   A indústria do livro nos Estados Unidos impressiona com esses números. Poderia julgar que a autora, inclusive, não possui outra ocupação a não ser escrever seus sucessos de venda, enquanto nós, meros plebeus ficamos sonhando um dia com o primeiro sucesso. Isso também me faz despertar um grande interesse em valorizar os autores brasileiros, encontrar aqueles talentos que estão por aí escondidos e que precisam de reconhecimento para manter a chama da esperança viva.

   Não é uma radicalização, não é isso. Mas é importante alternar entre leituras de "best-sellers" internacionais dar uma fuçada em algum autor nacional e valorizá-lo também, talvez até mesmo reduzindo a desproporção entre livros estrangeiros lidos. O que acham da proposta?


O resultado de dois dias gratuitos no site Amazon

   Como sempre, tenho procurado formas de promover meus livros e descobri que no site da Amazon é possível criar uma promoção para as publicações próprias. Devem existir inúmeros tutoriais explicando como fazer isso, mas enfim, não serei o melhor, mas tentarei explicar. Após o livro cadastrado e publicado no Kindle Direct Publishing (KDP), basta ir na sessão Biblioteca, selecionar a obra que deseja realizar promoção e clicar no botão "Promover e Anunciar".

   Feito isso, é necessário selecionar a opção de "Promoção de livro gratuito" caso seu livro esteja disponibilizado na versão brasileira do site da Amazon (www.amazon.com.br) e foi essa opção que utilizei.


   No passo seguinte, basta definir a data de início e término da promoção, sendo que a Amazon disponibiliza no máximo cinco dias para que seu livro permaneça gratuito em seu site.

    Como eu lancei o segundo volume de Chapada (e ainda não fiz a divulgação), decidi lançar promocionalmente nos dois últimos dias de fevereiro o primeiro volume gratuitamente no site da Amazon e fiz a divulgação utilizando o instagram, facebook e Whatsapp. Deixei o blog e e-mail para fazer um outro teste em breve, estou analisando a permeabilidade das redes sociais.

   Vamos ao resultado! No primeiro dia de divulgação gratuita dez pessoas fizeram sua aquisição e no segundo oito, totalizando 18 downloads realizados por quem viu a promoção nas redes sociais ou até mesmo no site da Amazon. A princípio considerei um número baixo por ter sido gratuito, mas enfim, estou contando que uma parcela dessas pessoas que baixaram se deem ao prazer de ler o primeiro volume.


   O mais interessante foi ver o livro Chapada figurar no primeiro lugar entre os livros gratuitos mais baixados no período, considerando a seção de "Ação e Aventura", mesmo tendo apenas 18 downloads, na seção "Geral" infelizmente não alcançou a marca dos "100 mais baixados".


   Bem, é isso que queria mostrar a vocês. Até a próxima!