domingo, 31 de janeiro de 2016

Resenha: A Forma Abstrata de se Curtir a Vida pelo blog Leitoras Vorazes

   




A Forma Abstrata de se Curtir a Vida
Resenha feita pela leitora: Lilian
blog: Leitoras Vorazes
Link para a resenha: A Forma Abstrata de se Curtir a Vida   
Avaliação da leitora: 4/5





   É a primeira vez que vejo alguém que não conheço pessoalmente comentar sobre meu livro, talvez até se conhecesse tivesse a mesma reação, por que alguns amigos que leram um dos meus livros ficaram na expectativa de reconhecer um "Eulálio" por entre os inúmeros parágrafos escritos e não encontraram.

  E diferente dos livros românticos que muitos tem a preferência de ler, meu livro provocou uma reação inesperada por ter sido confundido com tal. Embora ambos se enquadrem no gênero literário Romance, minha obra fugiu do esperado "romance arrebatador" e se tornou algo mais realista e provocador, talvez por isso despertei um instante de reflexão da leitora voraz, Lilian:

Apesar de não ser o tipo de romance que costume ler, A Forma Abstrata de se Curtir a Vida me deixou pensativa.
Admito que quando terminei de lê-lo fiquei em dúvida sobre o que pensar. Não é um romance intenso, que arrebata corações. Ele, na realidade, nos traz de fato a forma abstrata do amor, do que é viver a vida.

   Foi a primeira vez que minha obra é exposta à crítica de um seleto público, leitores que esperavam por um "algo mais", um romance digno de se apaixonar pelo personagem e viver intensamente a leitura de cada cada página. Por um lado frustrei a expectativa de alguns, que inclusive se desmotivaram, não se interessaram por ler o livro, o que é uma pena, por que, apesar de não arrebatar corações é uma boa leitura.

   Expor uma obra à crítica é estar disposto a ler comentários que possam ir de encontro com a sua expectativa, é verificar se o que foi escrito atende às necessidade de leitores exigentes e verificar se há possibilidade de  melhorar nas próximas obras. Espero que essa má impressão não seja um elemento crítico para que novos leitores não se interessem pelas outras obras publicadas e que ainda publicarei.


sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Uma nova parceria: Leitoras Vorazes

   Tenho um desejo, um sonho muito grande, que é alcançar o maior público de leitores possível nesse nosso país. Deve ser um desejo idêntico a de muitos escritores que estão escrevendo e não serei diferente deles, serei? Eu guardei esse sonho por anos, talvez por vinte no total. Escrevia durante minha adolescência num caderno universitário poesias, em outro um romance. Parei ao alcançar a universidade, precisava dar vazão à vida real, conquistar meu espaço no mercado profissional, constituir uma família, ter uma filha. Daí, quando comecei a me sentir estabilizado decidi retomar uma história antiga que eu havia escrito apenas dois capítulos e acabou se transformando no título Ambiguidade.
 
   Cronologicamente, Ambiguidade foi lançado em maio de 2015 no Clube de Autores, me tornei um autor autônomo, distante das grandes editoras, das facilidades de divulgação e publicidade que elas oferecem. Percebi o quanto é difícil divulgar a própria obra. Não desisti, tenho buscado leitores interessados em conhecer o que escrevo, se possível que resenhem, critiquem aquilo que conheceram. Iniciei com familiares, amigos, colegas e mesmo assim o público se tornava muito restrito, pequeno e sem tanta disseminação.

   Continuei insistindo, conhecendo perfis no instagram, bloggers, editoras e outros sites. Na ousadia de quem quer apostar todas as suas fichas passei a enviar e-mails oferecendo parcerias, entregando a versão digital de meus livros para que pudessem ser lidos e criticados. Não foi fácil, são poucos os interessados, menor ainda aqueles que leem e lhe retornam comentando o que achou do livro.

   Tenho que agradecer ao Leitoras Vorazes e à Lilian por estar acreditando em novos autores. Leitoras Vorazes é um blog que em breve completará um ano de existência e já possui a resenha de 21 livros. Estatisticamente falando, em seis meses de existência do blog isso dá uma média de 3,5 livros resenhados por mês. É uma dedicação e necessidade de transmitir conteúdo que devemos valorizar. Estou ansioso para receber sua resenha em breve.

 Link da resenha no Leitoras Vorazes: Parceria Eulálio Hereda

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Nova capa do livro Ambiguidade

    A capa inicial do livro Ambiguidade  foi desenvolvida utilizando um criador automático disponibilizado pelo Clube de Autores em conjunto com seu banco de imagens, o qual outros autores também podem utilizar em suas publicações, inclusive a mesma imagem. Por conta disso, já presenciei outros títulos utilizando imagem da capa idêntica ao que publiquei.

Para desvincular as semelhanças de capas, porém com títulos e autores diferentes, Ambiguidade utilizará a seguinte imagem de capa, a qual será alterada em todos os sites nos próximos dias.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Todo mundo odeia... Adam Sandler

   Tenho visto críticas negativas quanto aos filmes lançados e tendo Adam Sandler como ator principal. O curioso é que somente os intelectuais fazem péssimas avaliações, quando há espaço para avaliação do público a situação se inverte. Vejamos por exemplo o filme Trocando os Pés, a avaliação do site especializado em filmes foi de duas estrelas, a imprensa avaliou com 2,2 estrelas. Seria normal o publico também aplicar uma nota baixa, no entanto, a avaliação popular foi de 3,4 estrelas de um total de cinco, ou seja, passou na trave com uma aprovação média de 70%.
   Poderíamos dizer que o NETFLIX fez uma péssima escolha ao contratar Sandler com exclusividade para produzir novos filmes para estrearem em seu catálogo, porém, o título mais novo chamado Ridiculous 6 alcançou a maior audiência no início de 2016 (veja matéria aqui). Deveria ter sido o contrário. e mais uma vez o site especializado aplica a nota de uma estrela, enquanto o público avalia em 3,1 estrelas.
   Cheguei à conclusão que os críticos não estão mais tolerantes com os filmes tidos como "besteirol" ou comédia. Para um filme desse gênero ser bem avaliado talvez precise ser inteligente, original, inusitado, coisas assim. Não sou fã de Adam Sandler, o último filme que assisti foi Trocando os Pés e considero que o melhor já estrelado por ele seja Como se Fosse a Primeira Vez. De besteirol a drama, Sandler já fez de tudo um pouco e possui seu público fiel. É nesse ponto que gostaria de focar.
   Muitas vezes somos influenciados pelas críticas, se bem avaliado merece ser assistido, precisamos conhecer e tecer boas críticas também. Quando não é bem avaliado, nem nos arriscamos em conhecer ou ler outras críticas. Julgo a maioria dos filmes de Adam Sandler como ideais para serem assistidos numa sessão da tarde logo após o almoço, quando estamos processando o alimento em nosso estômago, com uma preguiça de quase sono e o cérebro não está afim de ficar pensando muito. Ou seja, piadas óbvias, exposição do ridículo e bobagens que fazem rir sem precisar raciocinar demais funcionam melhor nesse horário.
   O problema da maioria das críticas negativas está em não observar a partir de outra perspectiva, do objetivo pelo qual o filme foi produzido: ser um besteirol sem sentido e sem necessidade de muito raciocínio por exemplo. Gosto de assistir filmes e julgo que Adam Sandler não deveria ser merecedor de avaliações inferiores a três estrelas, permaneceria sempre na média ou próxima dela.

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Filme: Horas de desespero

   Se comentar demais sobre o filme acaba com qualquer tensão que ele provoca. O título traduzido para o nosso idioma representa completamente a aflição de uma família, cujo pai (Owen Wilson) recebe uma proposta para trabalhar numa empresa americana que possui uma filial num país asiático. Era a chance de um recomeço de sua carreira profissional, a esposa não demonstra muito entusiasmo, mas o acompanha, e as filhas demonstram empolgação para conhecerem um novo país.

   Tudo poderia dar certo, no entanto, ao desembarcarem no país encaram o primeiro problema: o veículo que deveria levá-los ao hotel não aguardava-os em frente ao aeroporto. Após conseguirem uma carona com um inglês (Pierce Brosnan), eles descobrem no hotel que também estão com alguns problemas: sem telefone, sinal de celular, internet e até mesmo canal televisivo. A situação piora quando o pai decide sair para comprar jornal e encontra uma edição de três anteriores, ao retornar para o hotel se depara com um conflito entre uma população armada e policiais. Com muito sacrifício ele chega à porta do hotel e encontra um americano sendo brutalmente assassinado, era uma perseguição de uma população descontente com a presença de empresas americanas em seu território.
   É nesse momento que o desespero aumenta, a começar por encontrar um caminho para entrar no hotel, chegar até o quarto em que sua família está hospedada, descobrir que sua filha está na piscina e encontrar um novo caminho para chegar até ela e resgatá-la. A cada instante o coração aperta, a respiração fica presa até o ponto de nos sentirmos sufocado com a situação enfrentada por essa família. Apesar do sensacionalismo de um filme americano, o filme conta com bons momentos marcantes.
   Recomendo para que assistam e ele está disponível para assinantes do NETFLIX.
   Link para maiores informações aqui.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Livros impressos com descontos de até 25%

   Periodicamente o Clube de Autores faz uma promoção, aproveitem então a que está ocorrendo essa semana adquirindo livros impressos com até 25% de descontos. Promoção válida de 11 a 17 de janeiro de 2016. É só clicar na imagem abaixo:

quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Download para leitura gratuita do livro Ambiguidade

   Pode parecer loucura, mas estou aqui para testar. Num pensamento minimalista, obter lucro com a venda de livros para um escritor iniciante é bastante utópico. É preciso ter muita sorte em encontrar uma editora que goste de sua publicação, que acredite e invista em você. Pesquisei diversas editoras, obtive algumas respostas e a maioria delas vinham com uma proposta para que eu investisse com uma contrapartida financeira além do material intelectual que desprendi tempo para produzi-lo. Não possuo o menor valor solicitado que uma delas me ofereceu para produzissem um de minhas obras e por isso decidi por buscar uma iniciativa que não tivesse esse custo, acabei encontrando o Clube de Autores.

   Mesmo assim, existem outras etapas além de escrever um livro que já discuti em outro post. Após seis meses de publicado o primeiro livro, a única renda que obtive foi revendendo as impressões que adquiri em pequena quantidade para esse propósito. Não alcancei um resultado significativo e ainda não compensou o investimento de ter me cadastrado como editor autor na Biblioteca Nacional e obter o número de ISBN para o livro publicado. Se tivesse investido na produção de uma capa e revisão, o prejuízo acabaria sendo pior.

   Não desejo que meu livro fique parado, esquecido no tempo com poucos leitores. Gosto de receber críticas, absorver os comentários positivos como elogio e os negativos como forma de refletir e reconsiderar se o que escrevi pode ser mudado ou não. Dessa forma surgiu a loucura de esquecer qualquer lucro que pudesse receber com a venda de e-books e resolvi deixar os links para download dos livros na versão epub e pdf para quem quiser ler.

Links (links para baixar a partir do onedrive):

Ambiguidade - epub - PDF

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Filme - A Caça


   É muito bom assistir filmes que instigam à reflexão. Além disso, é uma obra considerada "estrangeira" (Dinamarquês) que foge do padrão americano (que também deveria ser considerado estrangeiro), e se fosse talvez não nos permitisse cenas silenciosas que por si só descreve em imagens aquilo que não precisa ser dito. Eu imagino que se viesse a ter uma versão americanizada, teria mais ação, mais efeitos especiais e um drama forçado, claro e evidente que não nos permitisse pensar muito.
   Mas vamos lá, deixarei essa minha prolixidade para comentar sobre o filme. Lucas procura reerguer sua vida após uma separação conturbada e ficar afastado de seu filho. Com um emprego de professor numa creche ele acaba sofrendo inicialmente com uma suspeita de ter molestado uma das crianças, que é filha de seu melhor amigo. A diretora leva o caso a sério e sem nenhuma discrição leva o assunto para conhecimento dos demais pais. Parte da história traz o princípio que uma criança não mente e por isso, o que a garotinha fala à diretora é tida como uma verdade incondicional, mesmo depois ela demonstrando incerteza e afirmando que foi mentira, que ela inventou.
   Se fosse no Brasil, Lucas com certeza teria sido linchado publicamente antes que uma viatura chegasse a tempo para evitar sua morte. A filmagem mostra algo diferente e não sei se ocorre assim na Dinamarca, enquanto ele é investigado ele se afasta forçosamente do trabalho, no entanto, por ser uma figura pública e reconhecida, acaba sofrendo com o preconceito da população. Seu melhor amigo prefere entender que a filha disse a verdade ao invés de tentar entender a versão de Lucas.
   Pedofilia e molestar crianças é um assunto muito pesado e polêmico de ser discutido. É muito fácil julgar Lucas e penalizá-lo como um criminoso, no entanto, desde o início do filme mostra o contrário. E a reflexão que permanece em minha mente é: até onde podemos inocentar um ser humano de um crime desses quando não há provas substanciais?
   Não comentarei mais do filme por que acredito que vale à pena assistir, ele é lento, não possui ação, e como disse, nos permite refletir durante as cenas em que as imagens mostram muito mais que palavras!

Link do filme: A Caça